Histórias dos Orixás - Exú

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O Exú é o orixá que liga os humanos ao mundo dos orixás, sem ele nenhuma comunicação com o mundo espiritual é possível, não há proteção para o terreiro nem para seus filhos.

Exú guarda e distribui bençãos de fertilidade, fartura, proteção astral, prosperidade e boa sorte nos negócios.

Quando bem tratado e agradado como se deve, sabe retribuir as oferendas em dobro, mas, quando Exú é esquecido, torna-se o pior dos inimigos, fechando os caminhos e trazendo má sorte a quem se esquece dele.

Sempre confundido com o diabo pelo exotismo de seu culto em alguns terreiros, que chega a parecer um verdadeiro espetáculo para impressionar a assistência.

Na época das colonizações na África, foi sincretizado erroneamente com o diabo cristão pelos colonizadores, devido ao seu estilo irreverente, brincalhão e a forma de como é representado no culto africano, simbolizando a fertilidade e a sexualidade.

Mas lembre-se, Exú não tem nada a ver com o diabo. Ele não cabe nestes padrões pois pertence a Umbanda que é outra religião.

O Exú não incorpora em ninguém para dar consultas, ele são assentados na entrada das casas de candomblé como guardiões, e em toda casa de candomblé tem um quarto para o Exú, sempre separado dos outros orixás.



Dia da semana consagrado a Exú: Segunda-Feira
Cores: Vermelho e o preto;
Símbolo: Ogó (bastão com cabaças que representa o falo);
Contas: Com as cores preto e vermelho;
Oferendas: Bodes e galos, e aguardente, acompanhado de comidas feitas com azeite de dendê;
Saudação: "Larôye!"
Padê: Existe variação deste prato de acordo com o terreiro. Em um alguidar farofa amarela, azeite-de-dendê, um acaçá e um copo de água ou cachaça, com uma vela branca que são "arriados" para Exú.



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