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Conheça Todos os Orixás da Umbanda

 Conheça Todos os Orixás da Umbanda: 

Uma Viagem pelos Mistérios e Encantos da Religião Afro-Brasileira!



Se você é apaixonado pela riqueza cultural do Brasil, com certeza já ouviu falar dos Orixás da Umbanda. Essas divindades africanas têm papel fundamental nessa religião, que combina elementos da cultura africana, indígena e europeia. Vamos embarcar juntos em uma viagem pelos mistérios e encantos dos Orixás, conhecendo cada uma dessas entidades fascinantes que influenciam nossas vidas de maneira mágica e poderosa!


1. Ogum - O Guerreiro Destemido

Ogum é o Orixá do ferro, da guerra e da tecnologia. Ele é conhecido por sua coragem e determinação, sendo um guerreiro destemido que enfrenta os desafios de frente. Seus filhos são líderes naturais, inspirando os que estão ao seu redor a lutar por seus ideais.


2. Iansã - A Senhora dos Ventos

Iansã é a Orixá dos ventos, das tempestades e dos raios. Ela é uma entidade cheia de energia e paixão, que traz renovação e transformação em nossas vidas. Seus filhos são comunicativos e têm um magnetismo irresistível.


3. Xangô - O Senhor da Justiça

Xangô é o Orixá da justiça, do fogo e da pedreira. Ele representa o equilíbrio e a imparcialidade, sendo o responsável por julgar as ações humanas. Seus filhos são justos, honrados e têm um senso aguçado de ética.


4. Oxum - A Deusa da Fertilidade e do Amor

Oxum é a Orixá da água doce, da fertilidade e do amor. Ela é conhecida por sua beleza e sensualidade, e é a protetora das mulheres e das crianças. Seus filhos são carinhosos e têm uma grande capacidade de cuidar e proteger aqueles que amam.


5. Oxóssi - O Caçador da Floresta

Oxóssi é o Orixá da caça, da fartura e da natureza. Ele representa a conexão com a terra e com os animais, sendo o guardião das matas e florestas. Seus filhos têm uma grande ligação com a natureza e são intuitivos.


6. Iemanjá - A Mãe dos Oceanos

Iemanjá é a Orixá dos mares e oceanos, a mãe protetora que acolhe e cuida de seus filhos com amor incondicional. Ela é conhecida por sua sabedoria e serenidade. Seus filhos são empáticos e têm um grande senso de responsabilidade.


7. Oxalá - O Pai Maior

Oxalá é o Orixá da paz, da criação e da sabedoria. Ele é considerado o pai de todos os Orixás, o criador do universo. Oxalá representa a calma e a tranquilidade, trazendo paz e harmonia para nossas vidas. Seus filhos são pacientes e sábios.


8. Nanã - A Mãe Anciã

Nanã é a Orixá das águas paradas, da lama e da ancestralidade. Ela representa a sabedoria dos mais velhos e a conexão com os antepassados. Nanã traz o aprendizado das experiências passadas e a serenidade para enfrentar os desafios da vida. Seus filhos são sábios e têm uma profunda ligação com a espiritualidade.


9. Obá - A Guerreira Valente

Obá é a Orixá guerreira, que representa a força feminina e a coragem de lutar pelos seus direitos. Ela é conhecida por sua valentia e determinação. Seus filhos são combativos e têm um espírito de liderança.


10. Omulú - O Senhor da Terra e da Saúde

Omulú é o Orixá da terra, da saúde e da cura. Ele é o guardião da saúde física e espiritual, trazendo a cura para aqueles que o buscam. Seus filhos são cuidadores e têm uma grande sensibilidade para lidar com o sofrimento alheio.


11. Obaluaiê - O Senhor da Terra e dos Mistérios

Obaluaiê é o Orixá das doenças e dos mistérios da vida e da morte. Ele é conhecido por sua ligação com os mistérios da existência humana. Seus filhos são introspectivos e têm uma grande capacidade de compreender os enigmas da vida.


12. Ossaim - O Senhor das Folhas

Ossaim é o Orixá das folhas e das ervas medicinais. Ele é o guardião do conhecimento sobre as propriedades curativas das plantas. Seus filhos são sábios e têm uma grande conexão com o mundo natural.


13. Ibeji - Os Gêmeos Divinos

Ibeji são os Orixás gêmeos da alegria, da infância e da inocência. Eles representam a energia da juventude e a felicidade de viver. Seus filhos são extrovertidos e têm uma grande capacidade de espalhar alegria por onde passam.


14. Logunedé - O Caçador e Pescador

Logunedé é o Orixá que representa a união de Oxóssi e Oxum. Ele é o caçador e o pescador, simbolizando a fartura e a prosperidade. Seus filhos têm um espírito aventureiro e são muito criativos.


15. Orixá Exu - O Guardião dos Caminhos

Exu é o Orixá mensageiro, o guardião dos caminhos e o responsável por abrir os caminhos para as demais divindades. Seus filhos são comunicativos e têm uma grande capacidade de adaptação.


16. Orixá Irokô - O Grande Baobá

Irokô é o Orixá representado pelo baobá, a árvore sagrada da África. Ele representa a ancestralidade e a conexão com os antepassados. Seus filhos são respeitados e têm uma grande ligação com as tradições ancestrais.


17. Orixá Olokun - O Senhor dos Oceanos Profundos

Olokun é o Orixá dos oceanos profundos, o guardião dos segredos e mistérios das águas. Seus filhos são intuitivos e têm uma grande conexão com o mundo espiritual.


18. Orixá Oyá - A Senhora dos Ventos e Tempestades

Oyá é a Orixá dos ventos e das tempestades, representando a força e a transformação. Seus filhos são fortes e têm uma grande capacidade de superar desafios.


 A Magia e a Diversidade dos Orixás da Umbanda

A Umbanda é uma religião rica em magia e diversidade, e os Orixás são as entidades divinas que guiam e protegem seus seguidores. Cada Orixá tem sua própria personalidade e características, influenciando de forma mágica e poderosa nossas vidas. Conhecer e entender os Orixás é mergulhar em um universo de sabedoria e encanto, onde a espiritualidade se mistura com a cultura e a história do Brasil. Que os Orixás continuem a nos inspirar e guiar em nossos caminhos, trazendo luz, proteção e sabedoria em nossa jornada espiritual! Axé!



História dos Orixás - Iansã

história de iansã


Também conhecida como Oyá, Iansã ou Inhançã, é a orixá dos ventos e dos raios, ela é a deusa que comanda todas as tempestades e também comanda os espíritos dos mortos, dos quais controla com um rabo de cavalo chamado Eruexim (um dos seus símbolos).

Oyá é a esposa amada de Xangô, ela recebeu o título dele de Iansã, que se refere ao entardecer, pode ser traduzido como "mãe do céu rosado" ou "mãe do entardecer". Sendo assim, o rosa é a cor de Iansã por excelência.

Iansã tem o costume de ser saudada sempre após os trovões, não pelos raios em si, que é de propriedade de Xangô, ao qual ela costuma ter acesso, mas sim porque ela é uma das mais apaixonads amantes de Xangô, e o senhor da justiçã não atingiria quem se lembrasse do nome da amada. Mas ao mesmo tempo ela é a senhora dos ventos e, consequentemente, das tempestades.

Ela sempre está muito distante das outras personagens femininas centrais da Umbanda, pois ao contrário das outras, ela esta mais presente nos campos de batalha e está sempre longe do lar, Iansã não gosta dos afazeres domésticos.

Iansã é extremamente sensual, apaixona-se com frequência e a variedade de parceiros é um dos fatos mais marcantes de suas lendas, porém raramente ao mesmo tempo. Pois, Iansã, costuma ser íntegra em suas paixões.

Dia da semana consagrado a Iansã: Quarta-Feira;
Cores: Marrom, vermelho e rosa;
Símbolo: Espada, Eruexin, Chifre de boi;
Contas: Coral (marrom, bordô, vermelho, amarelo);
Oferendas: velas, flores amarelas, bebidas doces, frutas e acarajé;
Saudação: "Epahei Oyá!"

História dos Orixás - Ewá


Ela é uma bela virgem que Xangô se apaixonou, porém não conseguiu conquistá-la, Ewá acabou fugindo de Xangô e foi acolhida por Obaluaiye que lhe ofereceu refúgio. 

Ewá mora nas matas, ligada a Iroko e Oxóssi, tornou-se uma guerreira valente e caçadora habilidosa. Ela é casta, a Senhora das possibilidades.

Ewá é representada pelo igbá àdó kalabá (cabaça com tiras de ráfia).


Dia da semana consagrado a Ewá: Sábado;
Cores: Vermelho Vivo, Coral e Rosa;
Símbolo: Ejô (cobra) e Espada, Ofá (lança ou arpão);
Contas: Vermelho intercalado com amarelo;
Oferendas: Eja isu - peixe com inhame, salada de milho/feijão/côco;
Saudação: "Ri Ro Ewá!"

História dos Orixás - Erês

Erês ou Ìbejì ou Ìgbejì, são duas divindades gêmeas da vida, são protetores dos gêmeos na Mitologia Yoruba, eles são identificados no jogo de búzios pelos odús ejioko e iká.

A palavra Ìgbeji significa gêmeos, são formados a partir de suas entidades distintas que coo-existem, sempre respeitando o princípio básico da dualidade.

Os Itãs (conjunto de lendas e de histórias passados de geração para geração pelos povos africanos) contam que os Ignbejis/Erês são filhos de Iansã, mas foram abandonados por ela, que os jogou nas águas. Porém, foram abraçados e criados por Oxum como se fossem seus próprios filhos. Doravante, os Igbejis/Erês passam a ser saudados em rituais específicos de Oxum e nos grandes sacrifícios dedicados à deusa, e assim, também recebem oferendas.

Dia da semana consagrado a Erês: domingo e segunda-feira para nações Ketu e Jeju Jexá;
Cores: Azul, rosa, verde, o colorido em si;
Símbolo: 2 Bonecos gêmeos, 2 cabacinhas; brinquedos;
Contas: Miçangas leitosas coloridas;
Oferendas: Caruru, cocada, cuscuz, frutas doces, passarinhos;
Saudação: "Omi Beijada! Bejiróó! Farami Sóibeji!"

História dos Orixás - Xangô


Xangô é o orixá dos raios, trovões, grandes cargas elétricas e do fogo. Seu dia é comemorado em 29 de junho, "Dia de São Pedro".

Ele já teve várias esposas, sendo as mais conhecidas: Oyá (Iansã)Oxum e Obá.

Xangô é viril e atrevido, violento e justiceiro; castigando os mentirosos, os ladrões e os malfeitores.

Conhecido como o Senhor da Justiça, o Xangô os castiga com a morte pelo raio. Sendo assim, uma casa atingida por um raio é uma casa marcada pela cólera de Xangô.

Xangô é considerado o rei de todo o povo yorubá, ele foi um grande rei que unificou todo um povo. Foi ele quem criou o culto de Egungun, muitos Orixás possuem relação com os Egunguns mas, ele é o único Orixá que, verdadeiramente, exerce poder sobre os mortos Egungun.


Dia da semana consagrado a Xangô: Quarta-Feira;
Cores: Vermelho e Branco ou Vermelho e Marrom ou Marrom e Preto ou Marrom e Branco ou somente marrom ou vermelhos. As cores representam os Orixás, que podem variar segundo a linha religiosa;
Símbolo: Machado estilizado com duas lâminas, em duas direções opostas.
Contas: Vermelho com Branco ou Marrom com Branco;
Oferendas: Amalá, cágado, carneiro, e algumas vezes cabrito. Gosta de Orobô, mas recusa Obi (noz de cola), ao contrário dos demais Orixás;
Saudação: "Kawó-Kabiesilé"


História dos Orixás - Oxóssi





Oxóssi é o orixá de caça e da fartura, das florestas e das relações entre o reino animal e vegetal. Ele é representado nas florestas caçando com o seu arco e flecha.

Ele é a expansão dos limites, a caça é uma metáfora para o conhecimento, a expansão da vida.

Quando Oxóssi atinge o conhecimento, ele acerta o seu alvo. Por isto, ele é um dos orixás ligados ao campo do ensino, da cultura e da arte.

Antigamente, nas tribos africanas, cabia ao caçador trazer tanto a caça quanto as folhas medicinais. Além disso, eram os caçadores que localizavam os locais para onde a tribo poderia futuramente mudar-se, e ou, fazer uma roça.

Sendo assim, o orixá da caça é extensivamente responsável pela transmissão de conhecimento, pelas descobertas. Quem descobre o novo local é o caçador, porém são os outros membros da tribo que instalam a tribo neste mesmo novo local. Assim, o Oxóssi representa a busca pelo conhecimento puro: a ciência, a filosofia. Enquanto cabe a Ogum a transformação desde conhecimento em técnica.


Dia da semana consagrado a Oxóssi: Quinta-Feira
Cores: Azul-Turquesa;
Símbolo: Ofá (arco), Damatá (flecha), Erukeré (apetrecho confeccionado com cauda de boi, de búfalo ou de cavalo);
Contas: Azul-Turquesa;
Oferendas: Milho e Coco;
Saudação: Òké Aro!! Arolé!


Histórias dos Orixás - Exú





O Exú é o orixá que liga os humanos ao mundo dos orixás, sem ele nenhuma comunicação com o mundo espiritual é possível, não há proteção para o terreiro nem para seus filhos.

Exú guarda e distribui bençãos de fertilidade, fartura, proteção astral, prosperidade e boa sorte nos negócios.

Quando bem tratado e agradado como se deve, sabe retribuir as oferendas em dobro, mas, quando Exú é esquecido, torna-se o pior dos inimigos, fechando os caminhos e trazendo má sorte a quem se esquece dele.

Sempre confundido com o diabo pelo exotismo de seu culto em alguns terreiros, que chega a parecer um verdadeiro espetáculo para impressionar a assistência.

Na época das colonizações na África, foi sincretizado erroneamente com o diabo cristão pelos colonizadores, devido ao seu estilo irreverente, brincalhão e a forma de como é representado no culto africano, simbolizando a fertilidade e a sexualidade.

Mas lembre-se, Exú não tem nada a ver com o diabo. Ele não cabe nestes padrões pois pertence a Umbanda que é outra religião.

O Exú não incorpora em ninguém para dar consultas, ele são assentados na entrada das casas de candomblé como guardiões, e em toda casa de candomblé tem um quarto para o Exú, sempre separado dos outros orixás.



Dia da semana consagrado a Exú: Segunda-Feira
Cores: Vermelho e o preto;
Símbolo: Ogó (bastão com cabaças que representa o falo);
Contas: Com as cores preto e vermelho;
Oferendas: Bodes e galos, e aguardente, acompanhado de comidas feitas com azeite de dendê;
Saudação: "Larôye!"
Padê: Existe variação deste prato de acordo com o terreiro. Em um alguidar farofa amarela, azeite-de-dendê, um acaçá e um copo de água ou cachaça, com uma vela branca que são "arriados" para Exú.



Histórias dos Orixás - Ogum




Ogum é o orixá da guerra, da coragem, o protetor dos templos, das casas e dos caminhos.

Ele precede os outros orixás, vindo logo após Exú, e recebe parte dos sacrifícios dos outros orixás pois foi quem forjou o obé (uma faca usada nos rituais para oferendas de sacrifícios).

Ogum era um guerreiro que brigava incessantemente contra todos os reinos vizinhos. Sempre destas expedições ele trazia um rico espólio e numerosos escravos.

Guerreou contra a cidade de Ará e a destruiu. Roubou e destruiu vários outros estados e se apossou da cidade de Irê, matou o rei, e instalou seu próprio filho no trono. Assim, regressou glorioso, usando ele mesmo o título de Oníìré (Rei de Irê).

Dia da semana consagrado a Ogum: Terça-Feira
Cores: Azul escuro, azul marinho, azul cobalto, verde;
Símbolo: Idá (espada de ferro);
Contas: Azul escuro, verde;
Oferendas: Bodes e galos, inhame, feijoada, cerveja branca.
Saudação: "Ogunhê!"