Características dos Filhos dos Orixás - Iansã

caracteristicas dos filhos de iansã

Os filhos de Iansã são conhecidos pelos seus temperamentos extremamente explosivos. Estão sempre chamando atenção de todos por serem extremamente inquietos e extrovertidos. Porém, sua palavra é a que vale e gosta de impor aos outros a sua vontade. Não aceita ser contrariado, não se importa se tem razão ou não, pois não gosta de dialogar.

Em seu estado normal é muito alegre e decidido, porém, se questionado, torna-se violento, partindo para a agressão, com berros, gritos e choros.

Eles têm um prazer enorme em contrariar todos os tipos de preconceito, passando por cima de tudo que estão fazendo em suas vidas, quando esta focado em aventuras. Seus gestos demonstram muito sobre o momento que estão vivendo, não sabem disfarçar nem alegria e nema tristeza. Mas eles não temem nada, enfrentam qualquer situação de peito aberto. Sendo sempre leal e objetivo, sua grande qualidade é a sua garra e seu grande defeito é a impensada franqueza, o que lhe prejudica o convívio social.

Os filhos de Iansã são exatamente como ela, preferem sempre as grandes batalhas do que ao cotidiano repetitivo e monótono.

São extremamente competitivos, agressivos, individualistas e tem grande coragem e disposição para vender qualquer batalha. Eles também são atirados, extrovertidos e chocantemente diretos. Às vezes tentam ser maquiavélicos ou sutis, mas, a longo prazo, um filho de Iansã sempre acaba mostrando quais são seus verdadeiros objetivos e pretensões.

Todas essas características criam uma grande dificuldade de relacionamentos duradouros com os filhos de Iansã. Por se um lado são alegres e expansivos, por outro, são muito violentos quando contrariados. E se tem uma tendência ara a franqueza e para o estilo direto, também não podem ser considerados confiáveis, pois fatos menores provocam enormes reações.

Mas, ao mesmo tempo, costumam ser amigos fieis para os poucos escolhidos para seu círculo mais íntimo.


História dos Orixás - Iansã

história de iansã


Também conhecida como Oyá, Iansã ou Inhançã, é a orixá dos ventos e dos raios, ela é a deusa que comanda todas as tempestades e também comanda os espíritos dos mortos, dos quais controla com um rabo de cavalo chamado Eruexim (um dos seus símbolos).

Oyá é a esposa amada de Xangô, ela recebeu o título dele de Iansã, que se refere ao entardecer, pode ser traduzido como "mãe do céu rosado" ou "mãe do entardecer". Sendo assim, o rosa é a cor de Iansã por excelência.

Iansã tem o costume de ser saudada sempre após os trovões, não pelos raios em si, que é de propriedade de Xangô, ao qual ela costuma ter acesso, mas sim porque ela é uma das mais apaixonads amantes de Xangô, e o senhor da justiçã não atingiria quem se lembrasse do nome da amada. Mas ao mesmo tempo ela é a senhora dos ventos e, consequentemente, das tempestades.

Ela sempre está muito distante das outras personagens femininas centrais da Umbanda, pois ao contrário das outras, ela esta mais presente nos campos de batalha e está sempre longe do lar, Iansã não gosta dos afazeres domésticos.

Iansã é extremamente sensual, apaixona-se com frequência e a variedade de parceiros é um dos fatos mais marcantes de suas lendas, porém raramente ao mesmo tempo. Pois, Iansã, costuma ser íntegra em suas paixões.

Dia da semana consagrado a Iansã: Quarta-Feira;
Cores: Marrom, vermelho e rosa;
Símbolo: Espada, Eruexin, Chifre de boi;
Contas: Coral (marrom, bordô, vermelho, amarelo);
Oferendas: velas, flores amarelas, bebidas doces, frutas e acarajé;
Saudação: "Epahei Oyá!"

Simpatia de Dinheiro - Banho



Dia certo: 1ª Noite de lua crescente (jamais faça em lua minguante).
Melhor horário: À noite

Você irá precisar de: 

3 Galhos de Alecrim
3 Folhas de Louro
3 Punhados de Açúcar
3 Punhados de Pó de Café (sem uso)
1 Papel
1 Lápis
1 Pote com Tampa

Modo de fazer:

Pegue o papel e o lápis e escreva o que você deseja no papel. Em um pote com tampa, coloque o papel com o seu desejo no fundo, misture todos os outros ingredientes, menos o lápis, reserve.
Tampe o pote e deixe-o no sereno até o dia seguinte.

No dia seguinte, após tomar normalmente seu corpo, pegue a mistura, ponha água morna (pode ser a do chuveiro), banhe-se com a mistura somente do pescoço para baixo, sempre reforçando em pensamento o seu pedido.
Não esfregue no corpo, após banhar-se com a mistura, deixe seu corpo secar naturalmente, sem ajuda de toalha. 
Use roupas de cor branca e sóbria.

Aguarde e logo nos próximos dias irá notar a diferença em sua vida.

O que são os Orixás?

Diferente do que muitos pensam, os orixás são como santos ou anjos. Pois não conhecem a fundo a mitologia afro-brasileira que existe na umbanda, por isto, não sabem o que são os Orixás, para que servem e por muitas vezes tem impressões erradas sobre eles.

O Deus católico é único também no Candomblé e na Umbanda, e assim como existem os santos e os anjos, existem também as demais figuras mitológicas da cultura africana, daí vem o sincretismo religioso da Umbanda.

Na Umbanda, Olorum é o Deus único e seus filhos diretos são os orixás, sendo dezesseis deles mais comum, mas é sempre possivel que este número vária dependendo da região ou da linha religiosa.

Olorum é o Deus Único, logo Oxalá é como Jesus na Umbanda, porque é o espírito mais antigo e elevado, estando abaixo apenas do próprio Pai.

Os orixás são deuses africanos correspondentes da força da natureza e dos seus arquétipos estão relacionados às manifestações dessas forças. 

A característica de cada orixá os aproximam de nós, seres humanos, pois eles manifestam as mesmas emoções como nós.

Existem os orixás que já viveram na terra como o Xangô, Oyá, Ogum e Oxóssi, mas morreram. Eles são os que fizeram parte da criação do mundo, esses só vieram para criar o mundo e retiraram-se para o Orun.

Características dos Filhos dos Orixás - Ewá





Os filhos do orixá Ewá tem uma beleza exótica, se diferenciando das demais. Porém possuem tendência a bipolaridade, em algumas ocasiões são muito simpáticas, já em outras são extremamente arrogantes e ainda, às vezes aparentam ser bem mais velhas ou bem mais novas e até ingenuas e puras.

Extremamente apegadas à riqueza e ao poder, as filhas de Ewá amam ostentar de roupas bonitas e vistosas. Sempre acompanham a moda, adoram elogios e cantadas.


São pessoas muito influenciáveis, que agem conforme o ambiente e as pessoas que as cercam, por isto, podem ser recatas quando o ambiente requisitar ou mulheres muito mais descontraídas e alegres em lugares menos sofisticados.

Sua atenção está direcionada para determinadas pessoas ou ocasiões, o que as leva a se desligar do resto das coisas. Isso aponta uma certa distração e bastante dificuldades de concentração em determinados momentos.


História dos Orixás - Ewá


Ela é uma bela virgem que Xangô se apaixonou, porém não conseguiu conquistá-la, Ewá acabou fugindo de Xangô e foi acolhida por Obaluaiye que lhe ofereceu refúgio. 

Ewá mora nas matas, ligada a Iroko e Oxóssi, tornou-se uma guerreira valente e caçadora habilidosa. Ela é casta, a Senhora das possibilidades.

Ewá é representada pelo igbá àdó kalabá (cabaça com tiras de ráfia).


Dia da semana consagrado a Ewá: Sábado;
Cores: Vermelho Vivo, Coral e Rosa;
Símbolo: Ejô (cobra) e Espada, Ofá (lança ou arpão);
Contas: Vermelho intercalado com amarelo;
Oferendas: Eja isu - peixe com inhame, salada de milho/feijão/côco;
Saudação: "Ri Ro Ewá!"

Características dos Filhos dos Orixás - Erês




A principal característica dos filhos dos orixás Eres é a alegria,  pois mesmo em situações difíceis parecem irradiar sempre alegria. Eles são simples, generosos, altruístas, embora sejam sinceros e justos.

Eles tem um enorme apego à família e aos amigos, sempre fazem grandes sacrifícios para ajudar aos outros. Gostam muito de dividir tudo que têm e contentam-se com pouco. Não admitem serem esquecidos e magoam-se fácil quando acham que não foram tratados com a consideração merecida, embora jamais guardem rancor. Exigem sempre um pouco de mimo e atenção a quase tudo que fazem. Adoram ver que seu trabalho foi reconhecido ou admirado.



Os filhos dos Erês são bons pais e maridos, completamente amantes do lar, porém são calmos e tranquilos. Já as filhas dos Erês são excelentes mães e esposas, mas muito dependentes. Sempre estabelecem laços de família muito fortes, mesmo com a idade avançada, não tomam quase nenhum atitude sem consultar seus pais e outros ascendentes.

História dos Orixás - Erês

Erês ou Ìbejì ou Ìgbejì, são duas divindades gêmeas da vida, são protetores dos gêmeos na Mitologia Yoruba, eles são identificados no jogo de búzios pelos odús ejioko e iká.

A palavra Ìgbeji significa gêmeos, são formados a partir de suas entidades distintas que coo-existem, sempre respeitando o princípio básico da dualidade.

Os Itãs (conjunto de lendas e de histórias passados de geração para geração pelos povos africanos) contam que os Ignbejis/Erês são filhos de Iansã, mas foram abandonados por ela, que os jogou nas águas. Porém, foram abraçados e criados por Oxum como se fossem seus próprios filhos. Doravante, os Igbejis/Erês passam a ser saudados em rituais específicos de Oxum e nos grandes sacrifícios dedicados à deusa, e assim, também recebem oferendas.

Dia da semana consagrado a Erês: domingo e segunda-feira para nações Ketu e Jeju Jexá;
Cores: Azul, rosa, verde, o colorido em si;
Símbolo: 2 Bonecos gêmeos, 2 cabacinhas; brinquedos;
Contas: Miçangas leitosas coloridas;
Oferendas: Caruru, cocada, cuscuz, frutas doces, passarinhos;
Saudação: "Omi Beijada! Bejiróó! Farami Sóibeji!"

Características dos Filhos dos Orixás - Xangô


Normalmente, um filho de Xangô é facilmente reconhecido pela sua estrutura física, isto é, normalmente ele tem um corpo forte e pode apresentar tendência à obesidade. Mas, geralmente, sua boa constituição óssea suporta tranquilamente o físico avantajado. 

O Filho de Xangô tem sempre muita energia, autoestima e a consciência de serem importantes e respeitáveis. São fortes, podem sempre beirar ao autoritarismo, ousados, cheios de iniciativas, obstinados, agem com estratégia e geralmente conseguem sempre o que querem. 

Sua postura é sempre nobre, com a dignidade de um rei. De certa forma, tudo o que fazem marca sua presença. Fazem questão de viver sempre rodeado de muitas pessoas e não gostam jamais de serem esquecidos. São muito racionais e meditativos, quanto emitem sua opinião é para encerrar o assunto. Conscientemente, são incapazes de ser injustos com alguém. 

Quando se apaixonam, fazem de tudo para conquistar a pessoa amada. Têm um forte senso de justiça, sabem ouvir, ponderar e apaziguar diversas situações. Não toleram de forma alguma, mentiras, desonestidades e corrupções. São passivos, racionais, meditativos, observadores, atentos e pouco falantes.

Porém eles podem se tornarem muitas vezes calados e fechados, não abrem mão jamais de suas opiniões, e são por vezes, muito ranzinzas, vingativos e intratáveis.

História dos Orixás - Xangô


Xangô é o orixá dos raios, trovões, grandes cargas elétricas e do fogo. Seu dia é comemorado em 29 de junho, "Dia de São Pedro".

Ele já teve várias esposas, sendo as mais conhecidas: Oyá (Iansã)Oxum e Obá.

Xangô é viril e atrevido, violento e justiceiro; castigando os mentirosos, os ladrões e os malfeitores.

Conhecido como o Senhor da Justiça, o Xangô os castiga com a morte pelo raio. Sendo assim, uma casa atingida por um raio é uma casa marcada pela cólera de Xangô.

Xangô é considerado o rei de todo o povo yorubá, ele foi um grande rei que unificou todo um povo. Foi ele quem criou o culto de Egungun, muitos Orixás possuem relação com os Egunguns mas, ele é o único Orixá que, verdadeiramente, exerce poder sobre os mortos Egungun.


Dia da semana consagrado a Xangô: Quarta-Feira;
Cores: Vermelho e Branco ou Vermelho e Marrom ou Marrom e Preto ou Marrom e Branco ou somente marrom ou vermelhos. As cores representam os Orixás, que podem variar segundo a linha religiosa;
Símbolo: Machado estilizado com duas lâminas, em duas direções opostas.
Contas: Vermelho com Branco ou Marrom com Branco;
Oferendas: Amalá, cágado, carneiro, e algumas vezes cabrito. Gosta de Orobô, mas recusa Obi (noz de cola), ao contrário dos demais Orixás;
Saudação: "Kawó-Kabiesilé"